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São Paulo

Maicon Lopes põe Viradouro para funcionar novamente

Prefeito do PSD superou uma série de adversidades para administrar a cidade: dívidas, folha de pagamento dos servidores alta, crise no abastecimento de água e falta de investimentos. Conseguiu superar tudo.

11 de jul de 2016

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O prefeito Maiconm Lopes: “Com 3 anos e meio de mandato, conseguimos pagar 70% da dívida e colocamos Viradouro para funcionar novamente”.

Atolada em dívidas, folha de pagamento dos servidores sobrecarregada, crise no abastecimento de água e sem investimentos em setores fundamentais. Assim estava Viradouro – município de 20 mil habitantes do Norte paulista – em 2013, quando Maicon Lopes (PSD) assumiu a gestão da prefeitura. Foram vários os desafios encontrados pelo jovem prefeito, à época com 26 anos, ao assumir o posto. Formado em Direito, Maicon é filho do ex-prefeito de Viradouro, José Lopes Fernandes Neto, e já exerceu assessoria jurídica para outros políticos, assimilando assim experiências no âmbito da política.

A precoce experiência política, aliada à sua determinação, eram os poucos trunfos que Maicon dispunha para enfrentar desafios como a falta de medicamentos básicos, prédios públicos em más condições de conservação, problemas de infraestrutura, ausência de planejamento em ações básicas e várias obras paralisadas. Contudo, o maior desafio, de acordo com Maicon, era a dívida herdada da gestão anterior, por volta de R$ 9 milhões. “A prefeitura estava negativada junto aos órgãos de proteção ao crédito. Tínhamos muitas dificuldades para adquirir produtos, inclusive de uso básico, devido à inadimplência junto aos fornecedores e, ao longo da administração, a constante diminuição do FPM nos atingiu e agravou o problema na busca do equilíbrio financeiro”.

Apesar dos empecilhos causados pela falta de recursos, coube ao prefeito reunir-se com sua equipe e encontrar soluções. Através de parcerias e convênios, foi construído o quarto módulo da ETA (Estação de Tratamento d’água) e mais duas caixas d’água, além de novas adutoras e galerias de águas pluviais através de contrapartida de donos de loteamentos particulares no município. Essas obras possibilitaram a superação da crise hídrica de 2014, a maior de todos os tempos no Estado, sem a necessidade de racionamento.

Para diminuir a folha do funcionalismo, Maicon teve que tomar uma atitude impopular: cancelar o último concurso público realizado pelo seu antecessor nos últimos meses de seu mandato. A medida foi necessária, pois senão, justifica o prefeito, “haveria sérias consequências ao meu mandato no fechamento das contas junto ao TCU”. Com as contas mais equilibradas, foi possível reformar 80% dos prédios públicos e, até o final do mandato, se não fechar em 100% de reformas e ampliações, ficará perto desta marca, garante.

Já os problemas de infraestrutura foram sendo resolvidos dia após dia. Foram construídas canaletas resistentes em vários pontos críticos, onde sempre havia graves problemas com o desgaste do asfalto, e vem sendo implantadas galerias para águas pluviais em vários bairros. “Com todas as etapas de recapeamento e operação tapa buracos, nós fizemos em três anos e meio o maior programa de recuperação das vias públicas em um período de 4 anos de administração e o trabalho ainda continua”, conta Maicon.

Na saúde, o fornecimento de remédios foi restabelecido, mais médicos foram contratados, e foram reformadas e ampliadas as UBSs e o Centro de Especialidades Odontológicas. A prefeitura se esforçou ainda para conseguir verbas e dar continuidade em obras paralisadas e iniciar outras, entre elas uma nova UBS e um novo Centro de Fisioterapia, que conta com equipamentos de última geração.

“Foram muitas outras ações realizadas que seria impossível citá-las todas aqui, mas, quero deixar registrado que hoje, com 3 anos e meio de mandato, conseguimos pagar 70% da dívida e colocamos Viradouro para funcionar novamente”, celebra Maicon.

Entretanto, apesar das melhorias, o cenário ainda gera apreensão na visão do prefeito, pois a queda brusca da arrecadação de receitas, em especial do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), dificulta a gestão municipal, já que Viradouro sobrevive apenas do repasse de FPM e dos pequenos impostos locais. Para ele, é necessário um conjunto de ações para melhorar o quadro atual dos municípios, mas o fundamental é efetivar uma parceria com os governos federal e estadual para solucionar o problema da falta de verbas.

“A crise financeira afetou muito os municípios, empresários do comércio e indústria. Com isso, o crescimento da região diminuiu muito e os problemas sociais aumentaram, especialmente com o desemprego. Destaco também a malha asfáltica, em más condições, dos municípios de toda região. Diante de tudo isso, agradeço aos parceiros políticos, como nosso líder Gilberto Kassab, que nos apoiou e colaborou para que nossa administração pudesse superar os problemas encontrados”.

Eleições 2016 – Maicon é pré-candidato à reeleição este ano. Viradouro tem dois vereadores eleitos pelo PSD, o que fortalece ainda mais o partido para disputa do legislativo. “Meu principal projeto político hoje é a reeleição e, dependendo do desenrolar do pleito, tenho propostas para seguir em frente na política, talvez uma candidatura a deputado. Eu tenho pretensão em crescer como político, mas como tudo na minha vida está sob à direção de Deus, eu quero que tudo ocorra naturalmente assim como foi a minha chegada à Prefeitura de Viradouro”, conclui Maicon.

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