Loading

Pesquisar

Na Bahia, PSD renova aliança com PT e lança Otto Alencar para o Senado em 2014

"Desde 2007 a minha intenção era ser senador”, disse o presidente estadual do partido (foto), que se comprometeu a lutar por reformas como a atualização da Lei de Responsabilidade Fiscal e do Código Penal.

18 de dez de 2013

Otto Alencar ao lado do governador Jaques Wagner e do candidato Rui Costa, do PT.

Lideranças do PSD de toda a Bahia atenderam o convite do presidente estadual do partido, Otto Alencar, e encheram o auditório da sede da UPB, no Centro Administrativo de Salvador, na manhã desta terça-feira (17), para o evento que marcou a renovação da parceria entre pessedistas e petistas, para apoio à candidatura de Rui Costa para governador, além do lançamento da candidatura de Otto Alencar ao Senado Federal, nas eleições de 2014.

Cerca de mil pessoas, entre deputados, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, ex-vereadores, lideranças políticas e representantes de movimentos sociais e sindicais, marcaram presença para demonstrar apoio e confiança nos rumos indicados pelo líder Otto Alencar. O petista Rui Costa disse que, apesar de saber que a militância do PSD gostaria de ter Otto como candidato ao governo, a decisão do vice-governador foi uma demonstração de lealdade e de que “ele é um político de projeto coletivo”.

Descontraído, Rui arrancou risos ao insinuar que Otto, ao ser empossado como senador em 2015, pode ser convidado pela presidente Dilma para assumir um ministério. “Quem não dá valor a suplente de senador precisa começar a dar, por que com a força que Otto tem, quando ele chegar a Brasília pode não demorar muito no Senado”, disse Costa.

Cerca de mil pessoas, entre deputados, prefeitos, vereadores, lideranças políticas e representantes de movimentos sociais e sindicais, marcaram presença.

Em clima amigável, Otto fez questão de não quebrar o protocolo e falar antes do governador Jaques Wagner. “Quebra de hierarquia é caso de exoneração”, brincou. O presidente do PSD na Bahia deixou claro que ele não foi preterido pelo governador na escolha de seu sucessor. “Não houve preconceito. Jaques Wagner me perguntou se eu seria uma opção para ele e eu disse que não, pois, desde quando saí do Tribunal de Contas em 2007, a minha intenção era ser senador”, lembrou Otto, que se comprometeu a lutar pelas reformas que o País precisa, como a atualização da Lei de Responsabilidade Fiscal, que penaliza os prefeitos, e a do Código Penal.

 “O que mais me orgulha no meu currículo político é saber que todos os líderes que começaram junto comigo me acompanham até hoje”, concluiu Otto. “Eu sei por que ligo para eles quase todos os dias”, disse.

O governador Jaques Wagner encerrou o evento agradecendo a Otto e ao PSD por fazerem parte de seu governo e afirmando que tem “profundo orgulho do que construímos nestes quase oito anos” de gestão. “Eu me orgulho, antes de tudo, de ter mudado o jeito de fazer política na Bahia, respeitando a diversidade e os adversários, sem perseguir ninguém”, disse o governador.

Jaques Wagner também anunciou que não sairá candidato a nenhum cargo, e que pretende apenas concluir o seu governo. “Acredito que para manter o grupo unido a gente tem que sair de cena para acomodar os companheiros que fizemos nessa caminhada”, concluiu.

Informações Partidárias

Notícias