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No Amazonas, PSD buscará coligação governista para eleições municipais

A Crítica (06/03/2012) – Partido deverá articular com partidos da base aliada do presidente estadual da sigla, governador Omar Aziz, para a formação de coligações no processo eleitoral de outubro.

06 de mar de 2012 · Amazonas, eleições, PSD

Deputado Ricardo Nicolau

O portal do jornal A Critíca, de Manaus (AM), publicou nesta terça-feira (6) reportagem na qual afirma que o deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD-AM), presidente da Assembleia Legislativa do Estado, descarta as especulações de que o partido estaria perdendo filiados em razão da possibilidade de ser obrigado a disputar as eleições municipais deste ano com recursos e tempo partidário reduzidos. Segundo disse ao jornal, o Partido Social Democrático deverá articular com partidos da base aliada do presidente estadual da sigla, governador Omar Aziz, para a formação de coligações no processo eleitoral de outubro.

“Vamos buscar um arco de alianças com partidos que fazem parte da base de sustentação do governador Omar Aziz para dar suporte necessário a candidaturas que vierem”, disse Ricardo Nicolau, afirmando que o PSD dará início à movimentação política a partir das orientações oficiais do governador do Estado.

Nicolau também acredita que o PSD tem força suficiente para eleger quantidade significativa de candidatos. “E o que for definido (pelo governador Omar Aziz), eu, particularmente, serei um soldado do partido para levantar a bandeira, eleger o maior número de prefeitos e fazer o partido crescer no Amazonas. Entrei no PSD para vê-lo crescer”, dispara.

Na última semana, os parlamentares integrantes do partido na Assembleia tiveram encontro com o secretário-geral da sigla no Amazonas, Paulo Radin. Ricardo Nicolau, Fausto Souza, David Almeida e Chico Preto (por motivos pessoais, Josué Neto esteve ausente) colocaram em pauta “diversos assuntos de interesse” da agremiação. “Todos nós sabíamos que haveria a possibilidade de não termos tempo de propaganda, mas estamos buscando alterar isso, uma vez que a propaganda política na televisão é extremamente importante para os candidatos. É o momento em que conseguimos passar um pouco das propostas para a população que está em casa, muitas vezes em locais distantes”, defende.

A pouco mais de seis meses de o horário eleitoral gratuito entrar na programação dos canais de televisão e rádio, o PSD aguarda decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre a reivindicação por uma parcela maior do Fundo Partidário e tempo de propaganda em tamanho proporcional a sua bancada federal de 47 parlamentares – a terceira maior da Câmara, atrás somente do PT e PMDB.

Mas, por ser uma legenda recém-criada (recebeu registro definitivo em setembro do ano passado) e não ter disputado o pleito de 2010, o PSD enfrenta a resistência de oito siglas. PMDB, PSDB, DEM, PP, PR, PTB, PPS e PMN anunciaram o envio ao TSE de memoriais contrários à redistribuição do Fundo Partidário e do espaço para propagandas.

“Nós entendemos que o PSD, pela força que tem, também teria direito (a maior tempo e parcela de Fundo Partidário e mais tempo). É um entendimento, a nível nacional, do corpo jurídico do PSD”, afirma Nicolau, acrescentando que “como é um partido novo”, os dirigentes esperam manifestação da Justiça Eleitoral.

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