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PANDEMIA

Omar Aziz: as questões que a CPI da covid vai investigar

Senador do PSD do Amazonas, que deve presidir o colegiado, fala em entrevista à BBC News sobre os temas que deverão ser analisados a partir do próximo dia 27 de abril

22 de abr de 2021

O senador Omar Aziz: recusa em comprar vacinas da Pfizer em 2020 “até hoje está muito mal explicado”

Apontado pela maioria de seus pares como futuro presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 – o que deverá ser confirmado em eleição no dia 27 de abril –, senador Omar Aziz (PSD-AM) falou, em entrevista à BBC News Brasil, sobre uma série de questões que pretende ver esclarecidas pela CPI, que vai investigar “ações e omissões” do governo federal diante da pandemia de coronavírus.

Uma delas é a decisão do governo por não comprar, em agosto do ano passado, um lote de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer. Ele diz que isso “até hoje está muito mal explicado”. As doses seriam entregues em dezembro de 2020 e o argumento do governo foi o de que não concordava com as condições estabelecidas pelo laboratório e que a empresa não se responsabilizava por eventuais efeitos colaterais da vacina. A fabricante diz que os mesmos termos foram exigidos de outros países que compraram a vacina, como EUA e Reino Unido.

A primeira reunião da comissão será na próxima terça-feira (27) e, segundo acordo entre os partidos, Aziz será eleito como presidente do colegiado e o senador Renan Calheiros (MDB-AL) será indicado como relator.

Na entrevista à BBC News Brasil, o senador do PSD do Amazonas evitou comentar o fato de o presidente Jair Bolsonaro defender o uso de medicamentos sem eficácia comprovada. No entanto, diz que não se automedica. “O que os especialistas me dizem é que não tem nada que previna covid.” Aziz também indica que quer ouvir técnicos do Ministério da Saúde, e não apenas os titulares (atual e anteriores) da pasta.

Segundo ele, “o ministério não é uma pessoa só, o ministério são várias pessoas. Tenha certeza absoluta que o ministro de plantão naquele momento para fazer acordo com a Pfizer não leu aquele contrato. Alguém leu para ele. Ele tem uma equipe jurídica para ler, porque ministro não tem capacidade de saber as entrelinhas de um contrato”, disse.

Leia aqui a íntegra da entrevista de Omar Aziz à BBC News Brasil

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