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Paraná propõe criação de fundo de combate à corrupção

Governador Ratinho Junior (PSD) enviou à Assembleia projeto que prevê a rastreabilidade dos recursos do Estado desde a entrada até sua destinação e medidas para inibir práticas ilegais no setor público

03 de set de 2019

O governador Ratinho Jr: proposta prevê a rastreabilidade dos recursos desde a entrada até sua destinação.

Edição: Scriptum

Por determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), todos os recursos do Governo do Paraná deverão ter rastreabilidade. Ratinho Junior quer melhorar as estruturas do Estado e de municípios para inibir práticas ilegais no serviço público. Na segunda-feira (2) foi entregue à Assembleia Legislativa o projeto de lei que prevê a criação do Fundo de Combate à Corrupção. A proposta prevê a rastreabilidade dos recursos desde a entrada até sua destinação.

A Controladoria-Geral do Estado (CGE) elaborou o documento que define a forma de manutenção do fundo e sua função. “Acordos de leniência, contratos da CGE e multas aplicadas no âmbito da Lei Anticorrupção. Todo recurso advindo de ações e investigações que combatam corrupção serão usados para trazer segurança de integridade e ética para a administração pública”, afirmou o controlador-geral do Estado, Raul Siqueira.

Ele explicou que o governador Carlos Massa Ratinho Júnior determinou que todos os recursos tenham rastreabilidade. “A CGE disponibilizará no Portal da Transparência todos os gastos e ações e necessidades de utilização. É transparência absoluta na utilização de recursos e controle social permanente”, completou Siqueira.

Entre os usos previstos para o Fundo de Combate à Corrupção estão a melhoria dos órgãos de controle, auxílio aos municípios e treinamento constante. “É a materialização para uma política definida por esta administração. Uma das metas era implementar o programa de compliance, fortalecer a transparência e o combate à corrupção”, disse o deputado Tiago Amaral, vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa.

“Vai fazer a diferença e pode transformar o combate à corrupção e a metodologia de qualidade da gestão pública de forma única. É um divisor de águas”, definiu Amaral.

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