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Nomeação

Patah no Conselhão: “não é honraria, é missão”.

O coordenador do PSD Movimentos é um dos 59 novos integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, anunciados em Brasília pelo presidente da República.

21 de nov de 2016

Brasília - DF, 09/11/2016. Presidente Michel Temer durante reunião com os Senadores Telmário Mota, Raimundo Lira e o Ex-Deputado Federal Robério Araújo. Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Michel Temer e Ricardo Patah, coordenador do PSD Movimentos. Foto: Marcos Corrêa/PR

“Para mim, participar desse Conselho não é uma honraria, é uma missão. Como dirigente sindical, como militante do PSD e como cidadão brasileiro, sinto que tenho a obrigação de defender em todos os fóruns de decisão do País as ideias e os interesses daqueles a quem eu represento. E se uma porta se abriu para nós em um grupo destinado a aconselhar o próprio presidente da República, muito mais responsabilidade nós passamos a ter. Devemos fazer o possível para ajudar o Brasil a vencer as dificuldades”.

Foi esse o comentário do coordenador nacional de movimentos sociais do Partido Social Democrático, o PSD Movimentos, Ricardo Patah, a propósito de sua nomeação como um dos novos integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), anunciados nesta segunda-feira (21) pelo presidente da República, Michel Temer. O governo pretende que o grupo, formado por representantes da sociedade civil, colabore com o desenvolvimento de políticas públicas que levem o Brasil a superar a recessão e retomar o crescimento e a geração de empregos.

Temer deu posse a 59 novos conselheiros, entre eles também Guilherme Afif, presidente do Espaço Democrático, fundação para estudos e formação política do PSD, e atual presidente do Sebrae. Com isso, renovou o Conselho em quase 70%. Essas mudanças ainda tornaram o grupo mais plural ao elevar a participação feminina em 65%. O presidente frisou a importância da participação das mulheres no desenvolvimento de políticas públicas.

Temer afirmou que os novos conselheiros passam a ser parte do governo, mesmo que sem funções definidas. “Fazem-no pela presença expressiva que todos têm na sociedade e pela possibilidade que têm de auxiliar não o governo, mas auxiliar a governar o País”, afirmou. O presidente lembrou aos conselheiros que o País ainda tem muitos desafios a enfrentar, mesmo depois de medidas importantes que foram tomadas para reorganizar a economia. “Comecemos, pois, a enfrentar a realidade. Ao assumir o governo, encontrei o País imerso em uma das piores crises da nossa história”, relatou.

Brasília - DF, 21/11/2016. Presidente Michel Temer durante reunião do CDES - Conselho de Desenvolvimento Econômico Social. Foto: Alan Santos/PR

Temer deu posse a 59 novos conselheiros e renovou o Conselho em quase 70%.

Ricardo Patah já havia se reunido com o presidente Temer no início de novembro, quando relatou a preocupação dos trabalhadores e da sociedade como um todo em relação aos projetos de reforma da Previdência e de limitação de gastos (PEC 55), que estão em discussão no Governo. Patah sugeriu que, antes de qualquer mudança, a Previdência deveria vender centenas de imóveis que tem espalhados pelo País, sendo que alguns estão alugados a preço vil enquanto outros estão abandonados. “Só a venda desses imóveis irá render alguns bilhões ao caixa da Previdência”, disse Patah.

O sindicalista também lembrou ao presidente que a Previdência tem a receber da iniciativa privada e de órgãos do governo outros R$ 236 bilhões. “Esse dinheiro é fruto de sonegação com Previdência e daria para cobrir o rombo existente sem penalizar o trabalhador”. Além disso, disse Patah, “precisamos unificar a Previdência no País, pois não é possível ter uma Previdência para a iniciativa privada, outra para servidores públicos, outra para a magistratura, outra para políticos e a corda só arrebentar no trabalhador da iniciativa privada”.

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