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Paulo Magalhães (BA) quer médicos em voos comerciais

Segundo o deputado, passageiros e tripulantes correm grande risco de saúde em voos de longa duração: "Como a cabine do avião está menos pressurizada, o desconforto sofrido pode acarretar em crises".

18 de nov de 2014

O deputado Paulo Magalhães

Em tramitação na Câmara dos Deputados, projeto de lei do deputado Paulo Magalhães, do PSD da Bahia, torna obrigatória a presença de médicos em voos comerciais com duração superior a duas horas.

Segundo o deputado, passageiros e tripulantes correm grande risco de saúde em voos de longa duração. “As pessoas com doenças cardiovasculares e pulmonares são as mais prejudicadas. Como a cabine do avião está menos pressurizada, é como se a pessoa estivesse no alto de uma montanha de 2 mil metros. Assim, o desconforto sofrido por elas é ainda maior e pode acarretar em crises com graves consequências”, afirma o parlamentar.

A presença de profissionais de saúde nas aeronaves brasileiras para casos mais específicos ou que demandam emergência é algo amplamente discutido na sociedade. As companhias aéreas ainda não estão suscetíveis a esta mudança. Para elas, apenas o atendimento de primeiros socorros é suficiente, já que a presença de especialistas nas aeronaves representaria grande investimento.   

No último dia 4 de novembro, a passageira de um voo da TAM que saiu de Guarulhos com destino a Milão passou mal e foi atendida por um médico voluntário. A aeronave teve que fazer um pouso de emergência em Salvador e a ela foi internada com suspeita de ter sofrido um AVC. De acordo com pesquisas, a maioria das urgências em viagens aéreas são ocasionadas por problemas cardiovasculares (42%), seguidas por aquelas de origem cardíaca (19%) e neurológica (13%).

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