Em uma rede social, a prefeita disse que as medidas foram pensadas em um momento em que a cidade enfrenta hospitais quase lotados
Em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, capacidade dos hospitais para atender pacientes de covid-19 se esgotou, ao mesmo tempo em que foi confirmada na quarta-feira (24) a circulação na cidade de uma variante do novo coronavírus. Com isso, a prefeita, Elizabeth Schmidt (PSD), decidiu anunciar novas medidas restritivas. A cidade paranaense tem 355 mil habitantes.
Em uma rede social, disse que as medidas foram pensadas em um momento em que a cidade enfrenta hospitais quase lotados. A prefeita afirmou ainda que deve publicar decretos com novas restrições. As medidas devem passar a valer na sexta-feira (26) e vão vigorar até 9 de março.
Entre as medidas anunciadas pela prefeita constam toque de recolher das 22h às 6h; fechamento às 23 horas de bares, restaurantes, lojas de conveniência, carrinhos de cachorro quente, tabacarias e semelhantes; proibição de atendimento nas calçadas; serviços de delivery só podem funcionar até 23hs; restaurantes e praças de alimentação podem funcionar com 50% da capacidade permitida; proibição de eventos e festas e reuniões de um mesmo grupo familiar devem ter no máximo 10 pessoas; ficam proibidas as atividades coletivas esportivas, assim como o uso de piscinas com o objetivo de lazer.
Segundo boletim da Secretaria de Estado da Saúde desta quarta-feira, Ponta Grossa tem 20.233 casos confirmados e 368 mortes provocadas pela Covid-19. Em todo o Paraná, a secretaria registra 11.271 óbitos e 623.385 diagnósticos da doença.
Na quarta-feira, o diretor-geral do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG) afirmou que a instituição não tem mais estrutura física e de equipe de profissionais para a abertura de novos leitos para Covid-19. Há uma semana, o hospital registra lotação máxima dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para a doença.
