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PSD de Goiás traça planos para as eleições de 2018

Encontro entre as lideranças do partido no Estado e o secretário Vilmar Rocha, nesta segunda-feira, definiu estratégias para ouvir a sociedade e elaborar um programa de governo

07 de mar de 2017

Vilmar Rocha: “Vamos montar uma agenda para todo o ano de 2017”,

O PSD de Goiás tem por objetivo lançar candidato para as eleições majoritárias em 2018, mas não vai antecipar nomes por enquanto. A afirmação foi feita na segunda-feira (6) pelo presidente da sigla no Estado, o secretário de Cidades e Meio Ambiente do governo goiano Vilmar Rocha. Ele falou após encontro com os deputados federais e estaduais da legenda: Thiago Peixoto, Heuler Cruvinel, Francisco Júnior e Lincoln Tejota. Na reunião, o partido estabeleceu que será criada uma agenda político-partidária de ações em 2017.

Em entrevista ao jornal Diário da Manhã, de Goiânia, Vilmar Rocha disse que seu nome “está à disposição do PSD para eleição majoritária, mas não vamos tratar disso agora. A decisão é só em 2018”.

De acordo com ele, a reunião com os parlamentares serviu para estabelecer como será a postura, além das ações do PSD ao longo de 2017. “Esse não é um ano eleitoral, mas é um ano muito importante política e administrativamente. Hoje, demos o pontapé inicial na nossa programação político-partidária para 2017. Nessa reunião tomamos duas deliberações, a primeira é de organizar encontros regionais para discutir uma agenda de futuro para o Estado e ouvir setores da sociedade sobre esta agenda. A segunda deliberação é que vamos fazer eventos em Goiânia com a sociedade organizada e deliberamos que o deputado Thiago Peixoto será o coordenador deste programa de diálogo com a sociedade. Então, vamos montar uma agenda para todo o ano de 2017”, explicou o secretário.

Vilmar destacou que é real a possibilidade do PSD de não estar na base aliada e lançar candidato próprio. “É possível que lancemos o próprio candidato no ano que vem, mas estamos querendo fazer um movimento inverso. Fazer um amplo diálogo, ouvir esse projeto, como aconteceu em Goiânia. Não está fora da nossa cogitação, só que não é essa decisão agora. É provável e acho natural, até para se fazer uma aliança, é bom que os partidos mais relevantes apresentem nomes e projetos, isso inclusive enriquece o debate político”, ressaltou.

Diálogo

Durante a entrevista ao jornal goiano, questionado sobre a possibilidade do PSD se aliar a partidos fora da base aliada para disputa majoritária, Vilmar Rocha frisou que a sigla pretende dialogar com todos, mas que a preferência é a base do governador. “A nossa preferência é fazer aliança com a base aliada, mas não fechamos portas, estaremos abertos a dialogar com todos. Até porque estamos vivendo outros tempos, temos que abrir o diálogo para todos aqueles que têm projetos positivos para o Estado”, frisou.

O secretário de Cidades também deixou claro que, antes de definir nomes para o pleito, o partido quer dialogar com a população e saber o que ela quer e precisa. “Nós do PSD vamos fazer diferente, vamos primeiro estruturar um programa, fazer um amplo contato com a sociedade e só no ano que vem tomaremos a decisão. Nossa prioridade é elaborar esse projeto de futuro, o que Goiás precisa para o futuro, quais são as linhas gerais de um projeto de ação político-administrativo para o futuro. Preparando esse programa, para não deixar para última hora. Mas, antes de chegar ao nome, queremos ter esse projeto de ação”, disse Vilmar Rocha.

Sobre um possível racha na base aliada do governo do Estado, com os partidos declarando lançar candidatos para eleição majoritária, Vilmar Rocha acredita que é preciso prudência, paciência e maturidade dos partidos que fazem parte da base. “Primeiro para honrar o nosso compromisso de apoiar e respaldar o governo atual até 2018. Isso é um compromisso que temos com a sociedade, não com esse ou aquele partido. Fomos às ruas pedir votos para este governo, então estamos comprometidos. Todos os partidos da base têm o dever e compromisso de participar e ajudar este governo até 2018”, ressalta.

Compromisso

Vilmar Rocha ainda destacou seu compromisso político com o governador Marconi Perillo, os momentos difíceis e o que o PSD já fez pela unidade da base aliada marconista. “Fui ao sacrifício político duas vezes em favor da base aliada e desse projeto. Em 2002, abri mão de uma provável candidatura ao Senado para fazer uma composição política, à época, com o PFL. Tive o desprendimento de não me candidatar, porque para mantermos a união da base era necessário ceder”, lembrou e continuou: “A segunda foi em 2006, quando abri uma forte oposição, contrária à época, ao DEM para ficar com a base aliada e fiquei quatro anos sem mandato. Tomei duas posições firmes para ficar com essa base aliada, para constituir este governo. Então, tenho muito compromisso e vou cumprir até o fim, de ajudar, apoiar e estar junto”.

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