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PSD elege prefeito de Ipiaçu, no Triângulo Mineiro, e agora comanda 498 municípios em todo o País

Leandro Luis de Oliveira teve 51,6% dos votos; partido também elegeu os vices de Indiana (SP) e Bom Jesus de Goiás (GO), e fez parte da coligação que fez o novo prefeito de Americana (SP).

08 de dez de 2014

O PSD elegeu mais um prefeito neste domingo (7), nas eleições suplementares realizadas em nove municípios de cinco Estados brasileiros. Leandro Luis de Oliveira foi eleito em Ipiaçu, no Triângulo Mineiro. Agora, o PSD totaliza 498 prefeitos em todo o País.

As eleições foram convocadas em decorrência da cassação, pela Justiça Eleitoral, do prefeito Urbino Capanema Júnior e de seu vice, Antônio Celso Oliveira, que se elegeram em 2012. Eles foram condenados por compra de votos e abuso de poder econômico.

Leandro e seu vice, Fortunato Antunes de Oliveira (DEM), ficarão à frente da Prefeitura por dois anos, para completar o mandato do prefeito e vice cassados. Eles receberam 1.564 votos (51,6% dos votos válidos), segundo apuração do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG).

Amilton Amaro Amorim (PR) ficou em segundo lugar, com 47,15% dos votos válidos, e César Aparecido de Lima (PTB) foi o terceiro, com 1,25%.

A saúde foi um dos principais motes da campanha de Leonardo, conhecido na cidade como Leo da Rádio. O novo prefeito de Ipiaçu promete resolver o grande nó que existe hoje naquele setor: o hospital municipal está fechado, prestando pronto-atendimento com apenas um médico para uma população de 5 mil habitantes. “Isso é um absurdo, não pode continuar assim”, disse. Na campanha, ele também defendeu a criação da Guarda Municipal e prometeu fazer o maior programa habitacional da história da cidade.

Indiana – O PSD também elegeu neste domingo a vice-prefeita de Indiana, na região Leste do Estado de São Paulo, Celeide Aparecida Floriano, na chapa encabeçada por Agenor Stuani (PSDB). Eles tiveram 1.559 votos (47,73%). Cido da Onça, do PMDB, ficou em segundo, com 33,16% dos votos, seguido por João Carlos, do PV, com 11,15%, e Aurélio da Academia, do PT, com 7,96%.

A eleição suplementar de Indiana ocorreu porque o prefeito Antônio Poleto e seu vice, Sérgio Previato, ambos do DEM, foram cassados por compra de votos, abuso do poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação social e condutas vedadas a agentes públicos.

Bom Jesus de Goiás – O PSD elegeu também o vice-prefeito de Bom Jesus de Goiás, no Sul do Estado, Antônio Max de Oliveira, na chapa encabeçada por Daniel Vieira Ramos, do PTB. Eles tiveram 6.304 votos, o que corresponde a 55,31% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou Dr. Eurípedes, do PP, com 38,06% dos votos eem terceiro Marinho, do PRB, com 6,62%.

A eleição foi convocada depois que Fernando Luís (PMDB) e Adair Henriques (PSDB), que disputaram a eleição em 2012, tiveram suas candidaturas impugnadas pela Justiça Eleitoral – Fernando porque não se desimcompatibilizou do cargo de vice-presidente de uma rádio comunitária dentro do prazo; Henriques porque foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Desde então a cidade é administrada pela presidente da Câmara dos Vereadores, Marilda Alves de Oliveira (PDT). 

Americana – Em Americana, também no interior de São Paulo, o PSD teve importante participação na coligação que elegeu Omar Najar, do PMDB. Ele recebeu 91.266 votos, o equivalente a 75,51% dos votos válidos – Welington Rezende, do PRB, teve 18,35% e Paulo Chocolate, do PSC, 6,14%.

O presidente nacional do PSD, ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, chegou a participar pessoalmente da campanha de Najar. “O Omar está preparado para enfrentar o desafio de ser prefeito de Americana. Sabemos o quanto é importante para a cidade a eleição dele, pois a Prefeitura vive um momento difícil, de crise. Ele nasceu na cidade, conhece seus problemas, e terá todo o apoio do PSD nesse projeto”, disse Kassab no final do mês passado, quando esteve em Americana para apoiar a candidatura do agora prefeito eleito.

A eleição suplementar de Americana aconteceu em consequência da cassação de Diego de Nadai (PSDB) e seu vice, Seme Calil (PSB), por gastos ilícitos durante a campanha eleitoral.

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