As reuniões são realizadas na segunda semana de cada mês, às segundas-feiras, presencialmente ou de maneira virtual.
Estratégias de comunicação, combate à violência doméstica e liderança feminina. Esses são alguns dos temas abordados na série de encontros do projeto Capacitando Mulheres para a Política, promovido pelo PSD Mulher de Belo Horizonte, em Minas Gerais. As reuniões são realizadas na segunda semana de cada mês, às segundas-feiras, presencialmente ou de maneira virtual.
A cada encontro, as participantes assistem a palestras de especialistas nos assuntos abordados e compartilham experiências. “À medida que divulgamos que esse grupo de capacitação está se formando e convidamos as mulheres para virem às reuniões, elas ficam e se integram, não vão mais embora. Isso mostra que as pessoas estão tomando consciência de que é preciso participar, buscar informações referentes à política. Estamos de portas abertas para as mulheres que quiserem participar conosco. Quanto maior a presença e o debate, mais avançaremos”, afirma a coordenadora do núcleo feminino do partido na capital mineira, Fernanda Zatar Bicalho.
A dirigente também fez questão de agradecer o apoio que recebe da coordenadora nacional do PSD Mulher, Alda Marco Antonio, e da vice-coordenadora do núcleo em Belo Horizonte, Lenita Noman. “A Alda é uma luz que nos inspira, uma pessoa imprescindível e que nos traz muita motivação. A Lenita é uma mulher diferenciada, que tem muita força e experiência em causas ligadas às mulheres.”
A programação do Capacitando Mulheres para a Política inclui atividades complementares que as participantes devem realizar em suas casas no período entre cada encontro do projeto. Uma das tarefas propostas foi a análise do filme Anna Karenina, dirigido pelo britânico Joe Wright e baseado no clássico romance do escritor russo Liev Tolstói. A produção narra a trajetória de uma mulher que luta contra preconceitos em sua busca pela plenitude existencial e a realização amorosa na Rússia czarista do século XIX.
Os avanços no enfrentamento à violência contra a mulher serão debatidos na próxima reunião do projeto, marcada excepcionalmente para 18 de outubro. “O viés será propositivo e teremos a parte técnica, que explicará os tipos de violência, como a patrimonial e a moral. Por incrível que pareça, a maioria das mulheres não identifica esses tipos como violência”, destaca Fernanda.
