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PSD Mulher quer abrir núcleos em todos os Estados

​Alda Marco Antonio fala sobre as iniciativas para ampliar a participação feminina nas atividades políticas; atualmente o grupo está presente em 11 estados.

12 de jan de 2015 · Alda Marco Antônio, PSD Mulher

As mulheres são mais de 52% do eleitorado brasileiro, mas ainda ocupam menos de 10% dos assentos no Congresso Nacional, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foi, entre outras razões, para adotar iniciativas que reduzam este desequilíbrio que nasceu PSD Mulher, que ao longo de 2014 se expandiu formando núcleos em todas as regiões do País.

O movimento, que busca motivar as mulheres para a vida político-partidária, é coordenado nacionalmente por Alda Marco Antonio, ex-vice-prefeita de São Paulo, uma das responsáveis pela criação da primeira Delegacia de Defesa da Mulher e fundadora do Conselho Estadual da Condição Feminina.

“Este mundo em que vivemos, violento, que não respeita os mais vulneráveis, já não serve a ninguém, muito menos às mulheres”, diz Alda. “O PSD Mulher acredita que as grandes mudanças que o mundo está reclamando só acontecerão se as mulheres entrarem maciçamente na política e é por isso que lutamos para que as mulheres entendam este chamado e venham, em grande quantidade, reforçar nossa luta”, define ela.

Em 2014, o PSD Mulher deu sequência à expansão de seus núcleos pelo país, além de apoiar as candidatas do partido durante a campanha eleitoral. Organizou encontros em 11 Estados da federação e em 414 diretórios municipais, falando diretamente com cerca de 30 mil mulheres. “Foi um ano de muito trabalho, pois ao lado do Programa Mais Mulheres na Política, as filiadas estiveram também envolvidas com as eleições, sendo que muitas em candidaturas próprias. Nosso partido teve 172 candidatas em todo o Brasil”, conta Alda.

Entre suas candidatas, o PSD elegeu seis deputadas estaduais em quatro Estados: Ivana Bastos e Angela Souza, da Bahia; Janaina Riva, do Mato Grosso; Delegada Martha Rocha, do Rio de Janeiro; Marta Costa e Rita Passos, em São Paulo. Para Alda, a participação da mulher na política no Brasil é de boa qualidade, mas deixa muito a desejar na quantidade. O número de candidatas à Câmara Federal na eleição deste ano, por exemplo, registrou salto expressivo, chegando a 1.765, contra 935 em 2010 – aumento de 88,77%.

Houve um aumento, mas ainda insuficiente, segundo Alda, que tem como principal meta à frente do PSD Mulher garantir que o partido lance cada vez mais candidatas nas eleições municipais e estaduais. “Somos menos do que 10% de filiadas a partidos políticos e em torno de 10% das eleitas, seja para os parlamentos, seja para os as funções nos executivos. É por este motivo que o PSD patrocina o programa Mais mulheres na política”, diz.

A coordenadora do PSD Mulher considera excelente a atuação das mulheres no legislativo brasileiro. “As parlamentares dos diferentes partidos políticos, sempre, em conjunto, votam defendendo os avanços da luta das causas femininas, muitas vezes até contra bandeiras de suas próprias agremiações”, ressalta. Para fortalecer essa luta, o PSD vem, por etapas, instalando núcleos do PSD Mulher. Recentemente foram abertos nos Estados da região Nordeste e, na sequência, chegarão aos Estados das demais regiões. O planejamento partidário prevê que até março deste ano sejam abertos os nícleos de mulheres em todos os municípios onde já existem diretórios ou comissões provisórias do partido.

As participantes dos encontros regionais têm a responsabilidade de reproduzir o evento em seus Estados de origem para dar início ao trabalho de implantação do segmento feminino do PSD nos Estados e municípios. “Hoje, as decisões que dizem respeito a todos são tomadas apenas com a visão masculina. Homens e mulheres pensam e agem de forma diferente, porém complementar. É fundamental que na tomada de decisão em assunto que diz respeito a todos, o pensamento da mulher seja ouvido. E essa é a luta do PSD Mulher”, conclui Alda.

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