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“Quem não aceita essa interferência sou eu”, diz presidente do PSD-MG

Blog da Bertha (06/07/2012) - "Está nas mãos da Justiça Eleitoral decidir", afirmou Paulo Simão após a intervenção nacional do PSD para garantir a coligação do novo partido em Belo Horizonte com o PT, o PMDB e o PCdoB.

06 de jul de 2012 · Alexandre Silveira, eleições, Lacerda, Minas Gerais, Patrus, Paulo Simão, PSD

Blog da Bertha

Depois da intervenção nacional do PSD para garantir a coligação do novo partido em Belo Horizonte com o PT, o PMDB e o PCdoB, o presidente estadual Paulo Simão, rebate as críticas do secretário de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira, de que o partido em Minas sofreu interferências externas. “Deixei o PPS por não concordar com a interferência de Roberto Freire. A proposta do PSD era outra. Essa interferência da nacional é inaceitável”, reclama Silveira.

Por seu turno, Paulo Simão considerou “interferência externa” o que motivou a atitude de Alexandre Silveira. “Todos que se filiaram e vieram para o PSD pediram um partido independente e forte. É isso o que estamos construindo”, disse Paulo Simão.”Quem não aceita essa interferência que levou o Alexandre a decidir como decidiu sou eu. Isso agora é página virada, está nas mãos da Justiça Eleitoral decidir”, conclui.

O PSD está sofrendo interferência externa?
Paulo Simão: Depende do ponto de vista. Quando aprovamos a coligação lá atrás, no dia 23 de junho, aderimos a uma coligação encabeçada por Marcio Lacerda e vários partidos, que tinha o PT como vice. Essa posição foi consolidada no dia 30, na convenção do PSB, na qual inclusive estive presente, com o ministro Fernando Pimentel, o deputado Reginaldo Lopes e o deputado federal Miguel Corrêa Júnior que era o indicado para ser o vice de Lacerda. À tarde, por razões alheias a nós, por um problema do Lacerda com o PT, o PSB enviou um comunicado ao PT, que fazia a sua convenção.

Por causa do teor deste comunicado, o PT entendeu que o PSB havia rompido um acordo e aconteceu o que todos sabem. O nosso compromisso de nos coligar com Marcio Lacerda parou de existir naquele momento, pois os partidos que estavam no acordo mudaram. Nós não fomos consultados em momento nenhum sobre essas mudanças.

Alexandre Silveira afirmou ter feito uma convenção na quarta de madrugada que ratificou a decisão do partido de se coligar com Marcio Lacerda. Ele protocolou no TSE, ontem pela manhã, o pedido de registro desse resultado. O que acontece agora?
Paulo Simão: O caminho que tive foi pedir uma intervenção nacional. Foi nomeada uma comissão provisória, que presido, composta pelos deputados federais Walter Tosta, Diego Andrade e Ademir Camilo, que participaram em Brasília da decisão do partido de apoiar Patrus Ananias, neste novo cenário em Belo horizonte. Veja que por decisão da maioria dos deputados federais, com a orientação do Gilberto Kassab, que é presidente nacional da legenda, decidimos, entre o Lacerda e o PT, desta vez, caminhar com o Patrus Ananias. O que o Alexandre Silveira, orientado por terceiros fez, foi primeiro registrar a coligação do PSD àquela altura com, o PPS e fez uma ata de uma reunião que nem se foi feita, proibindo o partido de mudar de decisão. Com o rompimento da coligação entre o PSB e o PT, não tínhamos mais nenhum compromisso. Quem não aceita essa interferência que levou o Alexandre a decidir como decidiu sou eu. Isso agora é página virada, está nas mãos da Justiça Eleitoral decidir.

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