Ratinho Junior participa da posse do secretário Norberto Ortigara. Foto: Rodrigo Félix Leal
Edição: Scriptum
O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, do PSD, confirmou a reestruturação administrativa da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado, que desde esta quinta-feira (3) é ocupada pelo economista Norberto Anacleto Ortigara. A reestruturação vai abranger as empresas vinculadas, para atender ao compromisso da atual gestão de reduzir a máquina pública e torná-la mais eficiente.
“O objetivo é imprimir agilidade, eficiência e menos burocracia ao sistema de Agricultura”, afirmou o governador. Ele explicou que a ideia é modernizar as empresas sob uma única gestão, conforme modelo que está sendo estudado pela Fundação Dom Cabral.
Ratinho Junior lembrou da redução das secretarias de Estado de 28 para 15. O governador destacou que enxugamento também vai abranger empresas públicas, de economia mista, autarquias e fundações.
Na área da agricultura, deve haver a fusão das empresas vinculadas de assistência técnica e pesquisa agrícola como Instituto Emater, Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e Centro Paranaense de Referência em Agroecologia, além da Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar).
A fusão das vinculadas em uma única empresa não visa a diminuição de servidores. “Não podemos abrir mão desse capital humano que ajudou a construir a agricultura paranaense até agora. Temos planos para atrair investimentos ao setor e para isso precisamos de projetos executivos para atrair os recursos que precisamos”, afirmou o governador.
Mudanças
Segundo o secretário Norberto Ortigara, o estudo para fusão das empresas vinculadas vai fortalecer as áreas de assistência técnica e pesquisa e também o trabalho da Codapar. “Uma empresa que tem rigidez competitiva e que precisa ser modernizada para atuar com mais eficiência na adequação de estradas rurais”, disse.
“Nesse processo vamos chegar a uma proposta de consenso, ouvindo a sociedade, os servidores. Os tempos atuais impõem mudanças para um estado eficiente e nesse contexto que estamos estudando essa reforma”, antecipou Ortigara.