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Santa Catarina destaca-se pela qualidade da educação

Governado por Raimundo Colombo, do PSD, desde 2011, o Estado é o mais bem avaliado pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nos anos finais do ensino fundamental, com nota 5,1.

09 de set de 2016

Educação Santa Catarina

SC é o mais bem avaliado nos anos finais do ensino fundamental, com nota 5,1. Nos anos iniciais, a média foi de 6,3

Governado por Raimundo Colombo, do PSD, desde 2011, o Estado de Santa Catarina é o mais bem avaliado pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nos anos finais do ensino fundamental, com nota 5,1. Já nos anos iniciais, as escolas catarinenses ficaram com média de 6,3 – o segundo melhor índice. O primeiro colocado é São Paulo com 6,4. Os números foram divulgados esta semana pelo ministro da Educação, Mendonça Filho.

A expressiva melhora nos do Ideb nos anos finais também foi apresentada pela rede pública estadual, que aumentou o desempenho de 4,1 para 4,7. “Nós tínhamos tido uma queda significativa nessa etapa de educação em 2013 por conta da política de progressão automática, que foi extinta pelo Governo do Estado a partir de 2014. O Estado agora volta a ocupar lugar de destaque no ensino fundamental anos finais no Brasil”, diz o secretário estadual da Educação, Eduardo Deschamps.

O bom desempenho se deve também as ações da SED como o Programa Estadual Novas Oportunidades de Aprendizagem (Penoa). Desenvolvido desde 2014, o programa prevê reforço escolar no contraturno. Nos anos iniciais, em um trabalho feito em conjunto com os municípios, Santa Catarina continua tendo resultados positivos já semelhantes a países desenvolvidos e continua também nas primeiras posições em relação ao restante do Brasil. Nesta etapa, a rede estadual atingiu o indicador de 5,9, crescendo 0,2 pontos.

No Estado e no país a grande preocupação no momento é o ensino médio. Não só a rede estadual, mas também a rede privada catarinese apresentaram baixo desempenho. Apesar de a rede estadual estar entre os melhores resultados do Brasil em relação à prova de conhecimento (Português e Matemática) a taxa de reprovação e abandono ainda é muito elevada.

“O resultado se deve em parte por conta da transição do ensino fundamental de 8 para 9 anos que gerou a progressão automática, sendo os alunos desse processo que estão passando pelo nosso ensino médio agora. Precisamos fazer um esforço significativo para atrair o nosso aluno e oferecer a ele um ensino médio que condiz com a sua realidade”, defende Deschamps.

Para o ministro Mendonça Filho, a reformulação do ensino médio é uma necessidade urgente. “Este é um quadro caótico e nossa missão no MEC não é ficar olhando o tempo passar. Vamos solicitar a urgente aprovação do PL 6.840 de 2013, que se encontra no Congresso e prevê mudanças nesta etapa. Passou da hora do ensino médio ter uma nova política de atuação”, enfatizou durante a coletiva de imprensa.

O novo modelo está sendo construído juntamente com o Conselho dos Secretários de Estado da Educação (Consed) e busca maior flexibilidade curricular e que apresente o conhecimento necessário algo que o jovem quer percorrer.

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