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Setor de transportes debate desafios na Câmara Federal

Por iniciativa do deputado Diego Andrade (PSD-MG), seminário reuniu entidades do setor e parlamentares para discutir avanços do marco regulatório do setor.

16 de fev de 2016

Responsável por mais de 12 milhões de empregos em todo o País, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o transporte de cargas tem desafios urgentes a enfrentar. A opinião é do deputado federal Diego Andrade (PSD-MG), autor de requerimento que possibilitou a entidades ligadas ao setor realizar nesta terça-feira (16), na Câmara dos Deputados, um amplo debatesobre o marco regulatório do transporte rodoviário de cargas no País.

O deputado do PSD mineiro destacou no evento que a discussão do marco regulatório é permanente, ainda mais por conta do atraso na criação de uma malha ferroviária. “Estamos preocupados com as questões ligadas à segurança nas estradas e condições de trabalho dos caminhoneiros. Queremos que os desafios com relação a esses temas sejam transpostos aqui”, ressaltou.

Andrade defendeu a construção de locais seguros para descanso dos profissionais, o que poderia, segundo ele, significar também uma redução do número de acidentes nas rodovias. Ele informou que já sugeriu à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a criação de projetos que padronizam postos de paradas nas estradas. “Se o governo alegar que não há recurso, uma saída seria a realização de parcerias público-privadas”, sugeriu o deputado.

Já Luis Antonio Festino, assessor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT), acredita que é preciso investir mais na segurança de quem está atrás do volante. “O caminhoneiro realiza jornadas extenuantes e é por isso que alguns fazem o uso de substâncias proibidas”, completou. Para ele, a realização de exames toxicológicos não irá solucionar o problema nem dos empregadores e nem dos profissionais.

Para o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (FETCESP), Flávio Benatti, há atraso na elaboração do marco regulatório por falta de consenso da própria classe trabalhadora. “O marco regulatório tem que ser a carta magna do setor, uma constituição abrangendo empresas de transporte rodoviário de cargas, caminhoneiros autônomos e cooperativas”, sintetizou.

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