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Steve Jobs e Bill Gates não sobreviveriam ao Brasil, diz Afif

Para o presidente do Sebrae e da Fundação Espaço Democrático, a burocracia liquidaria os dois. Ex-ministro concedeu entrevista à revista Pequenas Empresas Grandes Negócios.

12 de jan de 2016

PEGN

 

“Nem Steve Jobs e nem Bill Gates existiriam no Brasil. Os nossos ‘exterminadores do futuro’ estariam de prontidão para liquidá-los”, avalia o presidente nacional do Sebrae, ex-ministro Guilherme Afif, em entrevista à revista Pequenas Empresas Grandes Negócios. Os exterminadores, segundo ele, são todas as dificuldades no ambiente de negócios enfrentadas pelos micro e pequenos empresários, principalmente a burocracia incrustada no Estado e no setor privado. Todos esses problemas, avaliou, acabam liquidando os talentos brasileiros.

“Na hora em que você tenta facilitar alguma coisa, enfrenta uma reação forte, porque a simplificação elimina a função de muita gente, que vive às custas da burocracia”, explicou.

E como reduzir a burocracia? Com vontade política. “Se a desburocratização for encarada como uma questão administrativa, o resultado será a criação de novas regras. Até hoje, todos os programas de desburocratização deram errado porque viraram programas burocratizados”, avaliou. “Tem que ter uma vontade férrea, meter o peito e ter perseverança.”

Mesmo assim, Afif se disse otimista. “A situação do Brasil não é tão ruim como dizem”, afirmou. “Quanto mais profunda a crise, maior o campo para você avançar. A crise é transformadora, tira todo mundo da zona de conforto”, acrescentou.

Na entrevista, o ex-ministro e presidente da Fundação Espaço Democrático fala de sua luta para simplificar a vida dos pequenos empresários – não apenas no que se refere à simplificação, mas também na área tributária e financeira, com acesso mais fácil ao crédito para capital de giro -, comenta sobre as oportunidades em meio à crise e sobre os caminhos do empreendedorismo.

Para ler a íntegra da entrevista, clique aqui.

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