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Audiência discute principais desafios de pessoas com anemia falciforme

Só este ano já morreram 130 pessoas em todo o país, vítimas da doença; reunião foi convocada pelo deputado Guilherme Campos (foto) e teve participação do deputado e médico Eleuses Paiva.

01 de nov de 2014

O deputado Guilherme Campos

Debater os desafios de pessoas com anemia falciforme foi o objetivo da audiência pública realizada a pedido do vice-líder do PSD, deputado Eleuses Paiva (SP), na Comissão de Seguridade Social e Família, nesta quinta-feira (30). O parlamentar convocou reunião a pedido do ex-líder do partido, deputado Guilherme Campos (SP), que possui forte atuação em prol da causa no Congresso Nacional.

A anemia falciforme é uma doença hereditária que provoca alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice. Com esse formato, a circulação sanguínea nos pequenos vasos fica mais difícil, o que acaba provocando lesões, maior tendência a infecções, fadiga intensa e, principalmente, dor. Sem tratamento adequado, os portadores podem chegar à morte, o que já ocorreu com 130 pessoas no Brasil só em 2014, conforme dados do Ministério da Saúde. A dor é o principal sintoma relatado pelos doentes que, em sua maioria, não conseguem estudar, trabalhar ou praticar atividades habituais.

Eleuses é médico por formação e destacou a necessidade de buscar alternativas para combater os sintomas que impedem as pessoas com anemia falciforme de levar uma vida normal. “Espero que, cada vez mais, a gente tenha condições de fazer diagnósticos precoces, utilizar as ferramentas que temos à disposição para levar qualidade de vida a essas pessoas e diminuir o índice de mortalidade no nosso país”, enfatizou.

Segundo Guilherme Campos, é de extrema importância trazer para o conhecimento de todos as características da doença. “Várias políticas públicas têm sido implementadas para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. É nesse sentido que apresentamos essa pauta, para que esse tema seja objeto de reflexão e mais ação nas políticas públicas”.

Participaram da audiência Maria Zenó, coordenadora-geral da Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doença Falciforme (Fenafal); Joice Aragão de Jesus, coordenadora da Política de Doença Falciforme da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde; e Carmen Rodrigues, enfermeira do Centro Infantil Boldrini de Campinas.

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