29 de out de 2018
· #belivaldochagas
“Vou buscar o apoio do deputado que estiver pensando em Sergipe, independente de ser da oposição ou da situação”, afirmou Belivaldo
Edição: Scriptum
Com quase 680 mil votos (64,72% dos válidos), o candidato do PSD à reeleição para o Governo de Sergipe, Belivaldo Chagas, foi o vencedor do segundo turno no Estado. Seu adversário, Valadares Filho do PSB, teve 370.161 votos (35,28%). Votos brancos (2,76%) e nulos (14,24%) somaram 214.853 votos. Houve ainda abstenções (19,81%). Somados brancos, nulos e abstenções, chega-se a 527.208 votos. Com a eleição de Belivaldo, o PSD tem agora dois governadores (elegeu também Ratinho Junior, no Paraná), mesmo número registrado nas eleições de 2014.
Em entrevista dada minutos após a divulgação do resultado pela Justiça Eleitoral, Belivaldo reforçou os compromissos assumidos durante a campanha. “Vamos trabalhar juntos para que ter tranquilidade no Estado e fazer um trabalho de progresso, principalmente na área de inclusão social e redistribuição de renda, que vai ser o carro-forte do nosso governo”, disse.
O governador eleito anunciou também que buscará apoio do Legislativo para governar. “Vou buscar o apoio do deputado que estiver pensando em Sergipe, independente de ser da oposição ou da situação. Quando se ganha uma eleição com um resultado como esse a gente tem obrigação de já a partir desse momento descer do palanque”, disse.
Nascido na cidade de Simão Dias, Belivaldo Chagas tem 58 anos e assumiu o Governo do Estado em maio desse ano, após Jackson Barreto (MDB) deixar o cargo para concorrer ao Senado. Defensor público aposentado, Belivaldo exerceu o cargo de vice-governador do Estado por dois mandatos. Ele também foi deputado estadual por quatro legislaturas e ocupou o cargo de secretário da Casa Civil e da Educação, entre outras funções públicas.
Durante a campanha eleitoral o candidato do PSD estabeleceu como metas de seu governo a busca de melhorias em áreas importantes para a qualidade de vida dos sergipanos. Disse que pretende construir unidades habitacionais, fortalecer a rede regional de hospitais, aumentar as políticas de reinserção social dos presos e elaborar um orçamento mais racional para o pagamento da folha de servidores. Além de integrar um sistema de câmeras para auxiliar a fiscalização nas divisas do Estado para evitar a entrada de drogas e armas.