O prefeito Alexandre Kalil
A gestão do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), está comemorando os resultados de suas ações para tornar mais alegre e seguro o período de Carnaval na capital mineira. Embora tenham ocorrido poucos dias após a cidade sofrer as consequências de fortes chuvas, os festejos carnavalescos superaram as expectativas de moradores e turistas, mostra pesquisa realizada pela Belotur, empresa de promoção turística ligada à Prefeitura. A maioria dos turistas (79,8%) e dos moradores (69,5%) avaliou que o evento superou ou atendeu plenamente suas expectativas.
O planejamento feito pela Prefeitura envolveu cerca de 40 órgãos públicos e privados e resultou em uma melhora substancial nas ruas. Houve, por exemplo, uma diminuição de 36% no número de ocorrências de furto e de 57% nos registros de lesão corporal, o que prova que a folia na cidade está cada vez mais segura. Na área de limpeza pública e atendimento de saúde também houve resultados bastante positivos.
“Estamos muito felizes com o que vivemos na capital mineira nesses dias de folia. O melhor evento de rua de Minas Gerais, que mais traz renda, gera emprego e movimenta a enorme cadeia do turismo, também foi o mais seguro, sustentável e mais organizado de todos os tempos. Conseguimos antecipar soluções e, de maneira integrada com dezenas de órgãos, mantivemos o bom funcionamento da cidade”, comenta Gilberto Castro, presidente da Belotur. “O que nos dá ainda mais orgulho dessa festa é que, para além da organização, o que vemos nas ruas é a expressão cultural do povo, transformada em uma celebração democrática e plural”, completa.
O número de atendimentos de saúde também sofreu queda. Foram 1.111 casos registrados nos Postos Médicos Avançados, UPAs, Centros de Saúde e SAMU, contra os 1.170 do ano passado. Os atendimentos por intoxicação exógena foram 64% dos registros em 2020. Em 2019, representaram 75%.
Outra melhoria foi em relação aos Desfiles de Blocos Caricatos e Escolas de Samba. O valor das subvenções para as Escolas de Samba teve 100% de aumento no comparativo a 2019. Cada grupo habilitado recebeu R$ 200 mil para desfilar na avenida. Os Blocos Caricatos receberam uma subvenção, para o Grupo A, que passou de R$ 45 mil, em 2019, para R$ 50 mil em 2020. O valor também aumentou para o Grupo B, de R$ 31 mil para R$ 35 mil.
Foram 347 blocos de rua fazendo cerca de 390 cortejos pela capital. E a folia ainda se espalhou pelas regionais da cidade em oito palcos oficiais da Prefeitura, com a apresentação de mais de 70 artistas em 102 horas de programação. O número de eventos privados licenciados, motivados pelo carnaval, foi de 86. O público total de foliões que curtiram as atrações da festa, entre 8 de fevereiro e 1º de março, foi de 4,45 milhões.
O Carnaval de Belo Horizonte 2020 foi viabilizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, com patrocínio master da Skol Puro Malte e patrocínio do iFood e do iti, aplicativo de pagamentos digitais do Itaú Unibanco. O orçamento foi de R$ 6 milhões em verba direta, mais R$ 8,3 milhões em planilhas de estruturas e serviços, captado por meio de Edital de Patrocínio. Segundo a Prefeitura, a contratação de músicos, subvenção de blocos e escolas de samba e toda a estrutura dos palcos espalhados pelas regionais da cidade durante o evento, assim como todo o orçamento da Belotur, foi proveniente de investimento privado.
Pesquisa
Com o objetivo de traçar o perfil dos visitantes e moradores de Belo Horizonte que participaram do Carnaval em 2020, a Belotur realizou uma pesquisa sobre os foliões que estiveram nas ruas durante a festa da capital. Foram levantados dados socioeconômicos, hábitos de consumo, avaliação da infraestrutura, bem como sua satisfação em relação ao evento. A pesquisa foi aplicada entre os dias 21 e 25 de fevereiro.
De acordo com os dados, a maioria dos turistas (79,8%) e dos moradores (69,5%) avaliou que o evento superou ou atendeu plenamente suas expectativas, manifestando alta satisfação com a experiência vivida no Carnaval da cidade. Entre os visitantes que declararam ter participado em edições anteriores, 52,9% afirmaram que o evento melhorou e mais de 92,8% têm a intenção de retornar em 2021.
A pesquisa demonstrou ainda que, dentre os foliões, 81,9% eram moradores e 18,1% visitantes. A maioria deles veio do interior de Minas Gerais, seguido pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo e pelo Distrito Federal. O número de turistas na cidade foi 211 mil.
Os visitantes participaram, em média, de 3,7 dias do carnaval com um gasto médio diário, per capita, de R$ 199,88, totalizando um gasto médio de R$ 739,56 durante todo o evento. Já os moradores apresentaram um gasto médio durante todos os dias do evento de R$ 297,66. A avaliação geral do evento, em uma escala de um a dez pontos, atingiu o índice de 8,6 na opinião dos turistas e dos moradores.
De acordo com o levantamento, 50,8% dos turistas se identificam com o sexo feminino e 48,9% com o masculino. O perfil traçado mostra ainda que 81,9% são solteiros e 52,8% têm nível superior. A idade média dos visitantes foi de 29 anos e renda familiar mensal entre 3 e 5 salários-mínimos (25,4%). Já os dados dos moradores revelam que a maior parte se identifica como do gênero feminino (55,6%), solteiros (71,3%), e com nível superior (46,1%). A idade média foi de 31 anos, com renda familiar mensal entre 3 e 5 salários-mínimos (28,4%).