O deputado está se mobilizando para que não faltem as medicações nos hospitais mineiros, já que os remédios estão em falta no mercado nacional.
Líder do maior bloco da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o deputado estadual Cássio Soares (PSD) solicitou nesta quarta-feira (24), ao Ministério da Saúde e à Secretaria de mineira a destinação de medicamentos próprios para o processo de intubação dos pacientes com covid-19, assim como mais leitos de UTI para as Santas Casas de Passos, Piumhi, São Sebastião do Paraíso e outros hospitais referência no tratamento contra a covid-19 no Sudoeste de Minas Gerais.
O deputado, que também é relator da CPI dos Fura-Filas, acionou os senadores Carlos Viana (PSD-MG), Antonio Anastasia (PSD_MG) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado, para que não faltem as medicações nos hospitais mineiros, já que os remédios estão em falta no mercado nacional.
A medida tomada por Cássio Soares se deu em função dos problemas enfrentados pelas unidades de saúde e pelo sofrimento da população, uma vez estão acabando os medicamentos para sedação de pacientes infectados pelo novo coronavírus e que estão em estado grave. Esses remédios também são usados em leitos pós-cirúrgicos, UTI neonatal e outras alas de Terapia Intensiva dos hospitais, todos já com baixo estoque dos medicamentos.
Na Santa Casa de Passos, por exemplo, há estoque para poucos dias, sendo que tentaram realizar a compra emergencial, mas não encontraram medicamentos com os fornecedores.
Ainda de acordo com Cássio Soares, como resultado das cobranças realizadas por ele, com o apoio da Superintendência Regional de Saúde de Passos, uma remessa de medicamentos chegará esta semana à cidade. “Mas para garantir a continuidade dos atendimentos, são necessárias mais remessas dos remédios. O Governo de Minas informou que está solicitando em hospitais de países que estão com menores índices de infectados”, disse o deputado.
De acordo com o parlamentar, em Passos, a Santa Casa de Misericórdia (SCMP) também não tem mais leitos de UTI disponíveis, sendo que os 40 existentes estão ocupados. “E não há mais leitos disponíveis para credenciamento. Estamos tentando conseguir respiradores para que novos leitos sejam montados nos nossos hospitais de referência para que a população não fique desassistida.
