O prefeito Alexandre Kalil: “Isso é problema sanitário, não é problema de escola particular.
Apesar das pressões que vem sofrendo, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), continua irredutível quanto ao retorno à normalidade do ensino na rede particular e, consequentemente, na municipal, após a paralisação das aulas para evitar a propagação do coronavírus. Questionado se a movimentação iniciada por responsáveis por escolas particulares da capital sinaliza um retorno às aulas, o prefeito foi categórico ao negar, durante entrevista coletiva realizada na terça-feira (5).
Segundo ele, “nem particulares nem municipais vão voltar às aulas, porque o comércio fechado é particular também. Então, não tem nada particular que está planejando voltar às aulas. O que eles estão falando é em ‘dois sapatinhos’, ‘três mascarazinhas’, e isso aí é quem não conhece uma escola municipal”, garantiu Kalil, sobre uma eventual preparação das unidades de ensino para receber os estudantes.
O prefeito lembrou que o poder público precisa estar de acordo, o que não é o caso. “Precisa de determinação do poder público, isso é problema sanitário, não é problema de escola particular. Então, nenhuma das duas (particular nem municipal) vai voltar (agora), e provavelmente voltarão juntas”, completou, sem dar uma previsão de quando isso pode ocorrer.
Kalil anunciou esta semana que regras para flexibilização para funcionamento do comércio da cidade poderão ser adotadas no próximo dia 25. O prefeito, porém, condicionou a implantação das medidas para o início da reabertura ao comportamento da população em relação ao isolamento social até a data. Por enquanto estão autorizados a funcionar na cidade estabelecimentos considerados essenciais, como supermercados, farmácias, padarias e açougues. Ainda assim, com restrições quanto ao número de acesso de pessoas.