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Gouveia cobra o terceiro turno nas obras de transposição do Rio São Francisco

O deputado debateu com representantes do Ministério da Integração Nacional e da Agência Nacional de Águas (ANA) alternativas para a crise hídrica que afeta municípios paraibanos, em especial os que pertencem ao complexo da Borborema.

16 de dez de 2015

Deputado Rômulo Gouveia (PB) – Foto: Cláudio Araújo

Deputado Rômulo Gouveia (PB) – Foto: Cláudio Araújo

O deputado federal Rômulo Gouveia, do PSD da Paraíba, cobrou mais agilidade no início do terceiro turno das obras de transposição do Rio São Francisco. Em audiência requerida pelo parlamentar e promovida pela Comissão Mista Permanente Sobre Mudanças Climáticas (CMMC), ele debateu com representantes do Ministério da Integração Nacional e da Agência Nacional de Águas (ANA) alternativas para a crise hídrica que afeta municípios paraibanos, em especial os que pertencem ao complexo da Borborema.

“Estamos nos encaminhando para o quinto ano de seca e isso é muito sério. Temos mananciais com 3% de sua capacidade. Nessa audiência, assumimos o compromisso de tentar agilizar para janeiro (2016) o início das obras do terceiro turno para reduzir o cronograma. As alternativas mencionadas por eles, como a adutora de engate (tubulação para transportar água), a perfuração de poços para captação de águas e a dessalinização são boas ideias, mas paliativas”, declarou Gouveia que é relator da comissão especial que analisa o tema na Câmara.

O assessor especial do ministro da Integração Nacional, Irani Ramos Braga, declarou que um dos projetos do órgão objetiva reservar até 140 metros cúbicos por segundo de água e que a pasta tem se empenhado em propostas de sustentabilidade hídrica. Ele solicitou aos parlamentares que incluam, no orçamento anual, mais recursos para aperfeiçoar projetos alternativos. “Precisamos otimizar a utilização de águas tratadas e olhar com atenção todas as bacias hidrográficas.”

O diretor de gestão da ANA, Paulo Lopes Varella, avaliou que as chuvas para o próximo ano ficarão abaixo da média e, por isso, o uso e reuso da água devem ser conscientes. “Estamos sete anos atrasados na entrega dessa obra de transposição. Medidas estão sendo tomadas, mas precisamos mudar a cultura do manejo. Por exemplo, a água salgada não pode ser ingerida por nós, mas serve para plantações e limpeza. O uso tem que ser racional.”

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