Alexandre Kalil e Silveira: campanha passará pela região Norte do Estado, onde pretende visitar de 15 a 20 cidades
Redação Scriptum
Os candidatos do PSD ao Governo de Minas Gerais, Alexandre Kalil, e a senador pelo Estado, Alexandre Silveira, participaram no sábado (20) de ato político em Contagem, cidade de 674 mil habitantes da região metropolitana de Belo Horizonte.
Nos próximos dias, Kalil vai concentrar sua campanha na região Norte do Estado, onde pretende visitar de 15 a 20 cidades. Ele viajará acompanhado de André Quintão (PT), candidato a vice, e do senador Alexandre Silveira.
O objetivo da viagem do ex-prefeito de Belo Horizonte ao Norte mineiro é se aproximar de uma região na qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à Presidência, é considerado eleitoralmente forte. A meta da campanha de Kalil é despertar no eleitorado do Norte do Estado a percepção de que ele tem o apoio de Lula.
No evento de Contagem, tanto Kalil como Alexandre Silveira criticaram no palanque a gestão do atual governador mineiro, Romeu Zema. Silveira lembrou que o governador aumentou a dívida do Estado e que pagar servidores em dia não deveria ser motivo de comemoração.
Segundo ele, “a dívida de Minas aumentou absurdamente nos últimos anos, graças a uma medida judicial que o governo obteve que suspendeu o pagamento. Então, quando vemos as pessoas do governo comemorando de poder ter simplesmente colocado o salário dos servidores em dia, foi só isso que aconteceu nos últimos anos. Nós temos que fazer a conta: aumentou a dívida e pagou o servidor. Então, não teve nada de criativo, não teve nada de mudança, nada de uma melhoria na gestão que pudesse justificar essa dita aprovação do governador que tanto se alardeia”, afirmou.
Além disso, Silveira também criticou o que ele chamou de “falta de mineiridade” da gestão atual. Para o senador, Zema não tem diálogo e não faz “boa política” com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais e, por isso, não conseguiu aprovar o Regime de Recuperação Fiscal junto ao Poder Legislativo mineiro.
“Eu sou senador da República há quase oito meses, mas venho acompanhando o trabalho do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e do senador Carlos Viana em Brasília. Em nenhum momento, os três representantes do estado foram procurados pelo governador para intermediar, junto ao judiciário e à União, a renegociação dessa dívida de Minas Gerais. O que demonstra, de forma inequívoca, a falta de capacidade política do governo de poder articular- se com os seus representantes legítimos”, disse.