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ELEIÇÕES 2018

Merisio destaca suas prioridades para o governo de SC

O candidato do PSD ao Governo de Santa Catarina, Gelson Merisio, fala de suas propostas para enxugar a máquina pública, valorizar as mulheres e melhorar a segurança no Estado

05 de out de 2018

Merisio conversa com eleitor durante caminhada na região oeste de SC

Edição: Scriptum

O candidato do PSD ao Governo de Santa Catarina, Gelson Merísio, tem como principais prioridades de seu plano de governo o enxugamento da máquina pública, partindo principalmente da extinção das agências de desenvolvimento regional (ADRs). Ele também quer aumentar o efetivo e o investimento nas polícias, realizar de mutirões de saúde e nomeação de mulheres para metade da equipe de governo.

Essas propostas foram reafirmadas por Merisio – que está entre os primeiros colocados em intenções de voto – ao Diário Catarinense, que questionou os candidatos sobre as cinco prioridades que eles pretendem adotar caso vençam a disputa pelo cargo de governador.

Confira as prioridades apontadas pelo candidato:

Enxugamento da máquina pública

“Eleito governador, vou extinguir as agências de desenvolvimento regional (ADRs), modelo obsoleto e que não cumpre o papel de descentralizar recursos. Em outra frente, vou reduzir de 18 para 10 o número de secretarias centrais, que terão profissionais qualificados para pensar e planejar o Estado. Em outra frente, vou acabar com 1.200 dos atuais 1.400 cargos comissionados, tirando pessoal da área administrativa para permitir contratar mais policiais, médicos e enfermeiros, além de pagar melhor os professores.

Como colocar em prática: apresentando projeto de reforma administrativa na Assembleia Legislativa, vamos extinguir as secretarias e cargos, reorganizar a estrutura governamental. Para atender as necessidades dos municípios, vamos criar a Secretaria das Cidades, que irá substituir as ADRs e fazer a interface entre o Governo do Estado, prefeituras e associações de municípios, que terão a responsabilidade de definir obras e ações prioritárias para cada região. Importante frisar que a nova secretaria já está entre as 10 pastas centrais do Governo Merisio. Em paralelo, vamos identificar 500 gestores motivados, entre os servidores efetivos, e dar poder a eles para nos ajudar nessa tarefa”.

Segurança pública

“O objetivo é convocar 5 mil policiais que hoje estão na reserva e aumentar o efetivo de 10 mil para 15 mil PMs para ampliar efetivo nas ruas de Santa Catarina ainda no primeiro ano de governo. Em outra frente, vamos investir R$ 2 bilhões em tecnologia, intensificar o controle nas nossas fronteiras e divisas e combater o crime organizado e as facções.

Como colocar em prática: a volta à ativa será opcional e voluntária. Apenas aqueles que tiverem interesse de receber um complemento de renda e estejam em condições para serem reintegrados às corporações. Os direitos adquiridos com a aposentadoria estão absolutamente mantidos e o policial receberá salário compatível com a atividade. Estes profissionais terão acesso aos equipamentos apropriados para trabalhar, o que reduz os riscos que muitos deles enfrentam hoje fazendo pequenos bicos como segurança. Considerando que a imensa maioria das ocorrências é de pequena gravidade, a presença do policial por si só já deve inibir a criminalidade. Quanto aos investimentos, faremos com o enxugamento da máquina pública. Vamos acabar com as agências de desenvolvimento regional (ADRs), reduzir para 10 o número de secretarias e cortar 1.200 dos 1.400 cargos comissionados. Somente com o corte de comissionados, pagamos os salários de mais de 2 mil policiais”.

Saúde

“Entre as ações previstas estão a realização do maior mutirão de exames e cirurgias da história de Santa Catarina. A proposta é usar hospitais públicos, filantrópicos e privados de todas as regiões do Estado e custear esse atendimento, que deve ser oferecido o mais próximo possível da casa do paciente, sem a necessidade de deslocamento para a Capital ou outra cidade de grande porte. Outra meta é criar o “Hospital Espelho”, que será modelo de gestão para as outras unidades e irá nos ajudar a fortalecer, vocacionar e integrar o atendimento em todo o Estado para buscar o fim da ambulancioterapia.

Como colocar em prática: dando poder a gestores técnicos especializados e usando ao menos parte dos recursos garantidos pela PEC da Saúde, criada por Gelson Merisio e que mudou a Constituição de SC aumentando, de maneira gradual, de 12% para 15% o investimento mínimo. A lei vai injetar R$ 1,2 bilhão a mais na área até 2019”.

Educação

“Vamos transformar a maneira de ensinar em Santa Catarina. Hoje, nossos alunos são digitais, mas o modelo de Educação ainda é analógico, nada atrativo para as crianças e jovens. É preciso mudar essa realidade e investir em tecnologia. Vamos aumentar substancialmente o Ensino Médio Integral no Estado e implantá-lo em pelo menos 600 das 1.073 escolas públicas estaduais. Em outra frente, vamos fortalecer o Ensino Profissionalizante oferecido hoje nos CEDUPs e firmar parcerias com sistemas que já deram certo, como os da Fiesc. Outro compromisso, um dos mais importantes, é com a melhoria dos salários dos professores e a autoestima destes profissionais. O governo anterior realizou obras em 800 escolas, mas ainda há pelo menos 190 obras em andamento e que têm de ser concluídas.

Como colocar em prática: buscando recursos junto ao Ministério da Educação em Brasília e também com recursos próprios, dinheiro que será economizado com o fim das ADRs, extinção de 1.200 cargos comissionados e outras medidas de gestão que serão adotadas para controlar os gastos e aumentar a arrecadação do Estado”.

Valorização das mulheres

“No meu governo vamos resgatar uma dívida histórica que temos com as mulheres: 50% das funções de chefia serão exercidas por mulheres. Na Assembleia, tive a oportunidade de colocar mulheres em 48% dos cargos de decisão. As mulheres são a reserva técnica e moral que precisamos para dar o novo salto de desenvolvimento que o Estado precisa. A nossa administração vai promover a participação das mulheres num nível nunca antes registrado em Santa Catarina. Competência, honestidade e comprometimento são apenas algumas das características femininas que podemos destacar, e é por isso que elas terão um papel de relevância na administração.

Como colocar em prática: como deputado, sou autor de um projeto de lei que estabelece que fica reservado às mulheres o percentual mínimo de 50% dos cargos de provimento em comissão e das funções gratificadas no âmbito do Estado de Santa Catarina. Isso abrange Poder Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e a Defensoria Pública. A gestão no Poder Executivo será menor, mais moderna e mais qualificada com a nomeação das mulheres, que terão vez e voz no meu governo desde o primeiro dia. Importante também que a Assembleia Legislativa aprove o projeto de minha autoria e que está tramitando na Casa”.

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