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EPIDEMIA

Omar Aziz busca ajuda contra Covid-19 em Manaus

Senador do PSD do Amazonas está em contato com autoridades federais para obter apoio no combate ao coronavírus, cuja propagação criou situação caótica nos hospitais e cemitérios

23 de abr de 2020

O senador Omar Aziz: “Estão morrendo jovens, adultos e idosos”

Assim como o senador Omar Aziz (PSD-AM), diversos outros parlamentares vêm demonstrando crescente preocupação com a grave situação enfrentada pela população de Manaus, onde o sistema de saúde pública já entrou em colapso e as mortes provocadas pelo coronavírus têm aumentado rapidamente. Nesta semana, imagens de vítimas enterradas em valas comuns em cemitério da capital do Amazonas, cuja prefeitura teve que usar containers refrigerados para manter corpos até o sepultamento, foram divulgadas em todo o País.

Omar Aziz relatou estar conversando com o ministro da Saúde, Nelson Teich, e ter se colocado à disposição do Governo do Estado para que todos possam unir forças no combate à pandemia. “Eu quero dizer que o sentimento é de inércia, de não poder fazer mais ainda para o nosso povo. O mundo e o Amazonas passam por um momento que não consigo fazer uma avaliação. Estão morrendo jovens, adultos e idosos. Ninguém sabe quando vai acabar. Eu espero que possamos ajudar da melhor forma possível para salvar vidas”, afirmou.

O número de casos confirmados de Covid-19 no Estado já passa de 2 mil. A Secretaria de Saúde do Amazonas (Susam) também informou a ocupação de mais de 90% dos leitos de UTI dedicados a pacientes com o vírus. Já são 193 mortos no estado em decorrência de Convid-19.

Também o senador Eduardo Braga (MDB-AM) se manifestou pelo Twitter. “Já me coloquei à disposição do Governo do Estado para ajudar a enfrentar esse momento tão doloroso. Diferenças políticas e partidárias ficam em segundo plano nessa hora. O momento exige decisões rápidas, efetivas e capazes de conter essa desesperadora escalada da covid-19 no nosso Amazonas”, escreveu.

Os enterros diários em Manaus antes da pandemia eram em torno de 30, e no último domingo superaram a centena. Além do colapso na saúde, as autoridades também precisarão lidar com a sobrecarga dos cemitérios.

O prefeito da capital amazonense, o ex-senador Arthur Virgílio (PSDB), afirmou à imprensa que a situação na capital está chegando ao “ponto da barbárie”, quando os médicos precisarão escolher quem deve morrer ou tem mais chance de lutar pela vida.

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