Ratinho Júnior: notícia falsa teria sido disseminada por um funcionário de empresa pública vinculada ao governo paranaense.
Edição: Scriptum
No Paraná, o combate às fake news eleitorais (notícias falsas veiculadas pela internet) já começou. Com apoio da Justiça, o candidato do PSD ao Governo do Estado, Ratinho Júnior, já conseguiu tirar da rede mundial de computadores notícia falsa que teria sido disseminada por um funcionário de empresa pública vinculada ao governo paranaense.
O funcionário, que ocupa cargo de alto escalão na estatal, teria compartilhado material em vídeo com conteúdo negativo contra o candidato do PSD. Em representação na Justiça Eleitoral, o diretório regional do PSD solicitou concessão de tutela provisória de urgência para remoção imediata do conteúdo disseminado na plataforma do Whatsapp.
Em caráter liminar, a Juíza Auxiliar Graciane Lemos atendeu o pedido intimando o WhatsApp Inc., para suspender o compartilhamento e realizar a exclusão do vídeo, e para que as operadoras de telefone identificassem os proprietários da linhas. A partir da identificação do funcionário, o jurídico do PSD solicitou também à Justiça Eleitoral a aplicação de multa por propaganda eleitoral negativa antecipada.
Leia aqui o artigo de Rubens Figueiredo, colaborador do Espaço Democrático: ‘O impacto das fake news nas eleições’
Além da idenficação de usuários que compartilharam material via Whatsapp, o Comitê contra Fake News de Ratinho Júnior identificou um perfil de usuário de Facebook que estava compartilhando o mesmo material. A Justiça Eleitoral determinou a remoção imediata do conteúdo sob pena de multa diária de R$ 100 mil (cem mil reais). O vídeo já foi retirada da URL do Facebook.
O advogado de Ratinho Jr, Gustavo Bonini Guedes, ressalta a importância do comitê de combate às informações falsas disseminadas na internet, “pois a partir do trabalho dos especialistas nas áreas jurídica e de tecnologia da informação foi possível solicitar a quebra dos sigilos do whatsapp e também telefônicos, a fim de que fossem identificadas as linhas telefônicas e metadados dos usuários, como IP, data e hora dos acessos”.
