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RS: Sartori e Cairoli encontram empresários

Governador e vice eleitos se reuniram esta semana com representantes da Federação das Indústrias do Estado e da Fecomércio-RS

03 de dez de 2014

Sartori, Cairoli e Heitor José Müller

Eleitos para comandar o Rio Grande do Sul a partir do dia 1º de janeiro, José Ivo Sartori, do PMDB, e José Paulo Cairoli, do PSD, estão intensificando contatos com setores empresariais do Estado.

Nesta terça-feira (2), governador e vice eleitos estiveram reunidos com o presidente da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS), Luiz Carlos Bohn.

Nas últimas semanas, Sartori e Cairoli tiveram reuniões de trabalho com representantes da Farsul (Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul), Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul) e Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul).

Sartori recebeu, na Fecomércio-RS, o caderno “Propostas para a Gestão Pública”, com apontamentos econômicos do setor varejista, entre outros itens. No encontro foram tratados temas importantes como o salário mínimo regional, o Imposto de Fronteira e a descentralização das Juntas Comerciais no Estado. “É preciso fazer uma boa construção coletiva, que atenda às necessidades do Rio Grande”, apontou Sartori.

Bohn sugeriu a aplicação do Fundopem para o setor terciário. “As empresas de comércio e serviços ampliarão sua competitividade no setor terciário, além de incentivar a instalação de novas indústrias no Estado, uma vez que o comércio escoa a produção”. Sartori prometeu analisar o tema junto às equipes temáticas da transição.

FIERGS – Na segunda-feira (1), Sartori e Cairoli foram recebidos por 36 industriais, entre vice-presidentes e coordenadores de Conselhos Temáticos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). O presidente da FIERGS, Heitor José Müller, disse que, no encontro, os pedidos foram substituídos pela vontade de colaborar. Ele entregou um documento para análise dos técnicos do futuro governo, com avaliações setoriais.

Müller apresentou uma radiografia da indústria gaúcha, que ocupa hoje a terceira posição no País, com 8,4% do PIB setorial, empregando 9% dos trabalhadores. Ao lembrar que a produção industrial se encontra no patamar de 2004, sem alcançar o nível desejado do crescimento, com queda de 4,5% neste ano, o presidente da FIERGS apontou, como contraponto a esta realidade, o convencimento do papel estratégico do setor industrial no centro da retomada do crescimento, ou seja, um forte processo de reindustrialização que levará ao caminho do desenvolvimento sustentado.

Sartori mostrou-se aberto ao diálogo, reafirmando que está analisando o quadro do Estado. Disse que conhece as dificuldades de infraestrutura que travam o crescimento do Rio Grande do Sul e lembrou que não tem preconceito com as parcerias público-privadas para esta e outras áreas problemáticas. Também citou os consórcios regionais como uma das alternativas para resolver estas questões crônicas dos gaúchos.

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