O governador Belivaldo Chagas: empresa já está autorizada a iniciar a construção do empreendimento, que deve resultar em um investimento de mais de R$ 1 bilhão.
A gestão do governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD), acaba de dar um novo passo no processo de desenvolvimento regional. Por meio da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), emitiu a licença de instalação para que uma indústria de cimento da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) seja construída no município de Maruim, em uma área do Complexo Industrial Portuário. A partir de agora, a empresa já está autorizada a iniciar a construção do empreendimento, que deve resultar em um investimento de mais de R$ 1 bilhão.
O secretário do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia, José Augusto Carvalho, afirma que este é um momento importante para Sergipe. “O governador Belivaldo Chagas é um gestor que acredita que o desenvolvimento econômico e a atração de indústrias para Sergipe, principalmente aquelas consumidoras a gás, serão os propulsores da economia sergipana nos próximos anos. Por isso, tem cobrando eficiência e celeridade dos órgãos do Governo envolvidos neste processo, como a Sedetec, a Codise, a Adema e também a Sefaz, que tem desempenhado um papel importante, principalmente com a redução do ICMS para indústrias consumidoras de gás contempladas pelo PSDI, e nas demais questões tributárias do Estado”, afirmou.
O complexo cimenteiro será composto por Lavra de Calcário e Argila e beneficiamento em fábrica de cimento, em uma área total de 560 hectares, localizado na zona rural do município de Maruim. A atração da indústria é uma conquista do Governo do Estado, que ofereceu um ambiente favorável para que os empresários escolhessem Sergipe para fixar a primeira planta do Nordeste e a quinta do país.
De acordo com o secretário José Augusto de Carvalho, com a chegada da CSN o Estado começa a receber os resultados do trabalho realizado ao longo dos últimos dois anos. A expectativa é que haja a geração de 2,5 mil empregos diretos e 10 mil indiretos na fase de construção da fábrica.
Com o início da operação, podem ser gerados 500 empregos diretos e 2 mil indiretos. A unidade deve produzir cerca de 2,8 milhões de toneladas de cimento por ano. Entre os fatores decisivos para escolha de Maruim como local de instalação da fábrica estão a grande disponibilidade de energia e de gás natural existente no Estado, além da riqueza mineral do solo da região, onde predomina argila e calcário, matérias-primas para o cimento.