O secretário Marcelo Branco: o compartilhamento de informações sobre ações do governo de SP pode auxiliar na reconstrução das cidades atingidas pelas chuvas no RS
Redação Scriptum com Governo de São Paulo
Sob a gestão do secretário Marcelo Branco, uma das lideranças do PSD, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado de São Paulo promoveu nesta terça-feira (14) o encontro técnico São Sebastião: Inovação na produção habitacional pós-eventos climáticos extremos. O evento foi realizado na capital paulista, na sede do Instituto de Engenharia (IE), parceiro da secretaria na iniciativa, e também teve transmissão on-line.
Marcelo Branco destacou a atuação do governo estadual para o rápido atendimento às famílias de São Sebastião em fevereiro de 2023, após as fortes chuvas que atingiram o município do litoral Norte do Estado. Ele falou, ainda, sobre a necessidade do debate sobre as questões ambientais. “A origem de todos esses desastres, tanto aqui quanto o que estamos vendo no Sul, é uma questão de mudanças climáticas. É preciso olhar para esse tema com seriedade. É um aprendizado para todos nós, e, infelizmente, em cada aula desse aprendizado há um sofrimento por trás.”
O secretário lembrou que, em tempo recorde, a secretaria e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) realizaram o cadastramento e o atendimento habitacional das famílias que perderam suas casas em São Sebastião. Em um ano, 704 moradias foram entregues na cidade.
As adversidades enfrentadas exigiram da companhia, responsável pela construção das unidades habitacionais, a escolha de métodos construtivos não convencionais e o reforço na fundação dos empreendimentos.
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação entende que, guardadas as peculiaridades de cada ocorrência, o compartilhamento de informações sobre essas ações do governo de São Paulo pode auxiliar na reconstrução das cidades atingidas pelas chuvas no Rio Grande do Sul.
Outro avanço conquistado pela secretaria foi a contratação de um sistema que monitora, por satélite, 12.500 quilômetros quadrados, no litoral e na região metropolitana da capital paulista. “Fazemos um acompanhamento pelo Instituto Geográfico e Cartográfico em tempo real de todas as adaptações feitas no solo nessas regiões. Hoje, o Estado tem como acompanhar essas invasões de áreas de risco e desmatamentos. Nós estamos preparados para atuar em conjunto com as prefeituras de forma ágil nesses locais”, explicou Marcelo Branco.
