O deputado estadual Nininho: “Temos subsídios para ampliar o segmento desde tecnologia à capacitação de profissionais no mercado de trabalho”
Edição: Scriptum
Com um rebanho estimado em 2,82 milhões de suínos, a cadeia produtiva desse segmento no Mato Grosso vem ganhando espaço e já ocupa a quinta posição no ranking nacional, gerando 3.505 empregos diretos e 10.515 empregos indiretos. Os números são de trabalho desenvolvido pela Frente Parlamentar que contou com a parceria da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e outros agentes públicos e privados que atuam na Cadeia Produtiva Suinícola.
De acordo com o deputado estadual Ondanir Bortolini (Nininho), do PSD mato-grossense, integrante da Frente Parlamentar da Suinocultura, o Brasil é o quarto maior produtor mundial de suínos e o seu consumo per capita saltou de 12 kg para 15,15 kg / ano/ habitante. “Com o aumento do consumo da carne suína a população está atenta mais ao processo de industrialização”, lembrou, destacando a preocupação do segmento com a sustentabilidade ambiental das regiões que têm produção extensiva de suínos.
Segundo ele, “o segmento está preocupado em produzir, mas também se preocupa com um manejo adequado para que o meio ambiente não seja afetado”. Em sua visão, “um dos caminhos é desenvolver um meio de os dejetos passarem por um processamento para serem usados como fertilizantes, adubo orgânico e para a geração de energia térmica ou elétrica”.
Para Nininho, os dados apontados no relatório são de extrema importância para balizar a produção em vários sentidos. “Com as informações da classe produtora de suínos temos subsídios para ampliar o segmento desde tecnologia à capacitação de profissionais no mercado de trabalho”, ressaltou.
De acordo com dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e da Esalq/USP, as expectativas para o setor suinícola do Brasil em 2019 são muito positivas, depois de um período desafiador em 2018. A perspectiva está pautada, segundo pesquisadores, nos possíveis incrementos das exportações da carne suína (principalmente a países asiáticos) e redução dos custos de produção (especialmente devido ao aumento na produção nacional de grãos).